2022
MEMÓRIA E PÓS-COLONIALISMO
5 a10 julho 2021
Brotéria, Bairro Alto, Lisboa
O curso de verão Memória e pós-colonialismo resultou de uma parceria do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra com a Brotéria no âmbito das suas atividades de extensão e disseminação. O curso visou analisar e pensar criticamente a questão pós-colonial em Portugal, na Europa e no mundo a partir de vários tópicos que têm vindo a preencher e a questionar a nossa atualidade do século XXI e as suas relações com o social, o político, o tempo e o espaço. Através do projeto Memoirs – Filhos de Império e Pós-Memórias Europeias, financiado pela Conselho Europeu de Investigação e coordenado por Margarida Calafate Ribeiro, o Centro de Estudos Sociais desenvolveu investigação pioneira sobre o impacto das heranças coloniais e dos processos de descolonização nas gerações seguintes, ou seja, naqueles sujeitos que já não viveram estes processos, mas que, através das memórias familiares e das memórias públicas os herdaram, e que hoje os questionam, transformando, muitas vezes, essas heranças e interrogações em gestos artísticos. Estas questões estão a diversificar o debate europeu, a partir de uma perspetiva cosmopolita e democrática, e estes gestos artísticos estão a renovar a arte europeia e a densificar as formas de intervenção individual e coletiva. Em diálogo com a Brotéria, este curso pretendeu apresentar alguns conceitos e contextos em que este trabalho se desenvolveu e assim contribuir para enriquecer a discussão pública, plural, informada e democrática em curso em Portugal, na Europa e no mundo.
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ALONG AND AGAINST ARCHIVAL GRAINS
26 a 29 de junho de 2018
ICS, Lisboa
Ann Laura Stoler
O curso de verão Along and against archival grains, resultou da parceria entre dois projetos premiados com bolsas ERC: Memoirs – Filhos de Império e Pós-Memórias Europeias (coordenado por Margarida Calafate Ribeiro, CES-UC), e o projeto Colour - The Colour of Labour - The racialized lives of migrants (coordenado por Cristiana Bastos, ICS-UL) O curso foi desenvolvido por Ann Laura Stoler (New School University, NY), e visou oferecer uma abertura metodológica e analítica única aos registos da governação imperial e ao conteúdo político das formas de arquivo. Numa série de mediações sobre a natureza dos documentos coloniais das Índias Orientais Neerlandesas do século XIX, Ann Laura Stoler identifica as epistemologias sociais que guiaram a perceção e a prática, revelando as problemáticas ontologias sociais desse complexo espaço epistémico.
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