Podcast
Em Memória da Memória
EPISÓDIO 16
Roland Gunst aka John K. Cobra (seu pseudónimo artístico) nasceu na cidade de Boma, no Congo, em 1977, no seio de uma família bi-cultural, filho de pai belga e mãe congolesa. Diz-nos neste episódio que, quem quer que conheça, se adapta sempre à pessoa com quem está a interagir. Esse modo de funcionar, como lhe chama, parece emergir das experiências que teve durante a primeira infância no Congo, sem dúvida, mas também daqueles tempos difíceis que viveu quando se mudou com a família para a Bélgica, era Roland pré-adolescente. Neste contexto, a arte foi muitas coisas para Roland Gunst, mas começou sobretudo por ser uma âncora e uma terapia, um modo de projetar e reelaborar estas recordações magoadas da juventude.
Ao criticar o colonialismo, o imperialismo e o capitalismo, o trabalho de John K. Cobra desafia as relações entre poder e silêncio, opressão e resistência, entre trauma e testemunho. Foi o caso de “Trans-arquitetura”, o nome comum às instalações que criou para a exposição Europa Oxalá. Sobre tudo isto e muito mais, fala-nos hoje no mais recente episódio do “Em Memória da Memória”.
A realização é de Inês Nascimento Rodrigues, a edição de som de José Gomes e a imagem gráfica de Márcio Carvalho. A voz de Roland Gunst é dobrada por Júlio Gomes. Indicativo: voz de Rui Cruzeiro e música original da autoria de XEXA.
Algumas sugestões de leitura:
Bourne-Farrell, Cécile (2021), “Virar a História do avesso”, in Europa Oxalá - Livro de Ensaios. Porto: Afrontamento, 91-108.
Conink, François de (2021), “John K. Cobra”, in Europa Oxalá – Catálogo. Porto: Afrontamento, 44-45.
Ribeiro, António Pinto (2021), “John K. Cobra, uma obra afropolitana”, in Novo Mundo. Arte contemporânea no tempo da pós-memória. Porto: Afrontamento, 139-150.
EPISÓDIO 16
"HERDAR O IMPÉRIO"
John K. CobraRoland Gunst aka John K. Cobra (seu pseudónimo artístico) nasceu na cidade de Boma, no Congo, em 1977, no seio de uma família bi-cultural, filho de pai belga e mãe congolesa. Diz-nos neste episódio que, quem quer que conheça, se adapta sempre à pessoa com quem está a interagir. Esse modo de funcionar, como lhe chama, parece emergir das experiências que teve durante a primeira infância no Congo, sem dúvida, mas também daqueles tempos difíceis que viveu quando se mudou com a família para a Bélgica, era Roland pré-adolescente. Neste contexto, a arte foi muitas coisas para Roland Gunst, mas começou sobretudo por ser uma âncora e uma terapia, um modo de projetar e reelaborar estas recordações magoadas da juventude.
Ao criticar o colonialismo, o imperialismo e o capitalismo, o trabalho de John K. Cobra desafia as relações entre poder e silêncio, opressão e resistência, entre trauma e testemunho. Foi o caso de “Trans-arquitetura”, o nome comum às instalações que criou para a exposição Europa Oxalá. Sobre tudo isto e muito mais, fala-nos hoje no mais recente episódio do “Em Memória da Memória”.
A realização é de Inês Nascimento Rodrigues, a edição de som de José Gomes e a imagem gráfica de Márcio Carvalho. A voz de Roland Gunst é dobrada por Júlio Gomes. Indicativo: voz de Rui Cruzeiro e música original da autoria de XEXA.
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Algumas sugestões de leitura:
Bourne-Farrell, Cécile (2021), “Virar a História do avesso”, in Europa Oxalá - Livro de Ensaios. Porto: Afrontamento, 91-108.
Conink, François de (2021), “John K. Cobra”, in Europa Oxalá – Catálogo. Porto: Afrontamento, 44-45.
Ribeiro, António Pinto (2021), “John K. Cobra, uma obra afropolitana”, in Novo Mundo. Arte contemporânea no tempo da pós-memória. Porto: Afrontamento, 139-150.